quinta-feira, 30 de junho de 2011

A marcha pela ética acontece nas principais cidades do paísFoto: Reprodução A marcha pela ética acontece nas principais cidades do país

Jovens articulam nas redes sociais marcha pela ética em Barra

De Barra do Garças - Ronaldo Couto

Um grupo de jovens está preparando uma marcha pela ética em Barra do Garças, a 509 km de Cuiabá, para sexta-feira (1) na praça Sebastião Júnior, no centro da cidade. A principal ferramenta para convidar a população está sendo através da rede social no Facebook, Twitter e Orkut onde os jovens falam sobre o tema e pedem a participação da comunidade às 16h30 no endereço mencionado.

Seguindo um movimento nacional onde a marcha pela ética acontece nas principais cidades brasileiras, a intenção é despertar a população para princípios básicos de honestidade, respeito, imparcialidade, fraternidade e solidariedade. Os convites estão sendo postados na rede social pelos jovens Vinícius Matos, Kleyber Lino, Henrique Germano, Jhonatam da Mata, Elder Sousa e Fernando Lira.

A marcha pretende percorrer as principais ruas de Barra do Garças com camisetas, faixas e cartazes pedindo um basta à corrupção e exigindo ética dos governantes. O grupo espera mobilizar um número expressivo de pessoas em prol da ética principalmente na política.

Depois da marcha, o grupo pretende montar uma equipe permanente de fiscalização em Barra do Garças em prol da ética e contra a corrupção. Para tanto será apresentado um documento onde os interessados poderão assinar fortalecendo o movimento barra-garcense. Os jovens apostam muito na força da rede social e da participação do público universitário. Hoje Barra do Garças tem cinco universidades, 26 cursos e sete mil alunos.

A marcha pela ética pede o fim de votações antipopulares no legislativo, privilégios com dinheiro público com pagamento de clinica de luxo para apadrinhados políticos e uso da máquina pública para propaganda com distribuição de canequinhas, exames e passagens.

O movimento afirma que já mostrou a sua força durante luau na praia da Rapadura idealizado por 50 pessoas e que reuniu mais de mil pessoas. 

Um comentário:

  1. Abaixo o Estado burguês-latifundiário, serviçal do imperialismo! Rebelar-se é Justo!

    Há um fato, uma condição objetiva que a cada dia se torna mais aguda: o mundo está em chamas, as massas estão nas ruas, as greves são cada vez mais comuns e combativas, enfim, a luta de classes se revigora e os embates não cessam. No Brasil, por mais que a burguesia, o latifúndio e o imperialismo, munidos da contribuição indispensável do oportunismo dos partidos eleitoreiros, tentem abafar, conter, estancar a luta do povo, dos estudantes, dos operários, dos camponeses, dos trabalhadores em geral, a revolta e a indignação se agigantam e diante dos ataques do Estado, só a luta revolucionária é que se apresenta como solução definitiva para as massas.

    No primeiro semestre de 2011, mais de 180 mil operários da construção civil, trabalhadores explorados nas obras do famigerado PAC do governo petista de Dilma Roussef, serviçal do imperialismo, do latifúndio e da grande burguesia, decretaram greve, e por mais que as empreiteiras envolvidas nas construções, em conluio com os lacaios oportunistas, tenham tentado deslegitimar e condenar a luta dos trabalhadores com mentiras e justificativas espúrias, não conseguiram esconder o quão mortífero e destruidor é o Estado capitalista, defensor dos privilégios das classes dominantes, e também o poder da organização combativa e revolucionária das classes exploradas. As greves e reivindicações se multiplicam por todo o país. É assim com os professores de escolas e universidades espalhadas pelo território nacional, que sofrem com a defasagem de salários e as péssimas condições pedagógicas e estruturais. É assim com os servidores públicos de diversos setores (saúde, justiça, educação) que se mobilizam em greves cada vez maiores e exigem seus direitos. É assim na luta diária e constante dos camponeses contra o latifúndio e pela distribuição da terra para quem nela vive e trabalha. Mais uma vez, o exemplo interminável, indestrutível, das lutas populares nos enche de felicidade e clarifica cada vez mais o caminho da revolução.

    No cerne da luta de classes, fenômeno inquestionável e responsável pela transformação revolucionária da sociedade, seguem todos os países, de uma maneira mais ou menos aguda, a batalha entre explorados e exploradores prossegue como o único meio capaz de elevar a organização e politização das massas populares, até a vitória completa e destruição do apodrecido e caduco sistema capitalista. Onde há opressão, há resistência! Dizemos uma e mil vezes: diante dos constantes ataques do capital, do latifúndio e do imperialismo, rebelar-se é justo! Defender, propagandear e exaltar o exemplo dos povos em luta é tarefa daqueles que se pretendem defensores das condições dignas de vida das massas, da democracia e de todos os revolucionários.

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